Encaminho o link do vídeo que iniciamos em aula, mas que por problemas técnicos não foi possível assisti-lo na íntegra.
O medo na literatura
Este blog foi criado para complementar as aulas de Língua Portuguesa e Literatura da turma 123, do IFSC. E, claro, para aqueles que curtem histórias de terror e mistério. Seja bem vindo!
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Estranhos em Casa - Vídeo
Olá turma,
Encaminho o link do vídeo que iniciamos em aula, mas que por problemas técnicos não foi possível assisti-lo na íntegra.
http://www.youtube.com/watch?v=lZtoBMDA-fE
Encaminho o link do vídeo que iniciamos em aula, mas que por problemas técnicos não foi possível assisti-lo na íntegra.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Filme O Corvo (The Raven)
Olá, alunos,
devido aos contratempos na aula de quarta-feira, 16/10, não conseguimos assistir ao filme até o fim. Mas, para que possam dar continuidade a essa atividade e, também, para que possam responder o roteiro entregue segunda-feira, 14/10, deixamos aqui duas opções para que vocês possam continuar assistindo:
Filme completo no Youtube, legendas em português: O Corvo - Legendado PT
Para quem quer baixar, aí vai o torrent: Download Torrent e a legenda sincronizada, vocês encontram aqui: Legenda Português de O Corvo.
O roteiro deverá ser entregue dia 21/10!
Bom filme!
devido aos contratempos na aula de quarta-feira, 16/10, não conseguimos assistir ao filme até o fim. Mas, para que possam dar continuidade a essa atividade e, também, para que possam responder o roteiro entregue segunda-feira, 14/10, deixamos aqui duas opções para que vocês possam continuar assistindo:
Filme completo no Youtube, legendas em português: O Corvo - Legendado PT
Para quem quer baixar, aí vai o torrent: Download Torrent e a legenda sincronizada, vocês encontram aqui: Legenda Português de O Corvo.
O roteiro deverá ser entregue dia 21/10!
Bom filme!
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Seminário com temas do Livro dos Sustos
Olá, alunos e alunas,
segunda-feira, dia 21/10, teremos as apresentações dos temas sorteados no dia 9/10. Lembrando que cada equipe terá dez minutos para apresentar a sua pesquisa.
As apresentações podem ser:
- filmagem da realização da pesquisa, como, por exemplo, uma pessoa contando um causo;
- encenação de um história, ao vivo ou gravada;
- apresentação em power point;
- ou o que acharem melhor, usem a imaginação, a criatividade que transborda em vocês.
Caso escolham fazer uma filmagem, deverão tomar alguns cuidados: procurem não filmar em um lugar com muito vento ou muito barulho, pois pode prejudicar o som da filmagem; poderão fazer legenda, caso algumas partes fiquem incompreensíveis; certifiquem-se de que a pessoa filmada autoriza as filmagens e o uso do vídeo para fins escolares.
E os temas são:
CASA MAL ASSOMBRADA
ESCURO
BRUXOS E BRUXAS
SEXTA-FEIRA 13
CEMITÉRIO
Até segunda! Que tenhamos uma aula de arrepiar!!
segunda-feira, dia 21/10, teremos as apresentações dos temas sorteados no dia 9/10. Lembrando que cada equipe terá dez minutos para apresentar a sua pesquisa.
As apresentações podem ser:
- filmagem da realização da pesquisa, como, por exemplo, uma pessoa contando um causo;
- encenação de um história, ao vivo ou gravada;
- apresentação em power point;
- ou o que acharem melhor, usem a imaginação, a criatividade que transborda em vocês.
Caso escolham fazer uma filmagem, deverão tomar alguns cuidados: procurem não filmar em um lugar com muito vento ou muito barulho, pois pode prejudicar o som da filmagem; poderão fazer legenda, caso algumas partes fiquem incompreensíveis; certifiquem-se de que a pessoa filmada autoriza as filmagens e o uso do vídeo para fins escolares.
E os temas são:
CASA MAL ASSOMBRADA
LENDAS URBANAS
ESCURO
ZUMBI
BRUXOS E BRUXAS
VAMPIROS
SEXTA-FEIRA 13
MALDIÇÃO
CEMITÉRIO
Até segunda! Que tenhamos uma aula de arrepiar!!
A Vassoura Bruxólica, de Franklin Cascaes
Nossa terra também possui riquezas literárias! Aí vai mais um conto do nosso querido Franklin Cascaes. Divirtam-se!
Sempre foi crença do povo hospitaleiro desta ilha dos famosos bois-de-mamão que, na sexta-feira santa, não se deve tomar instrumentos de trabalho para usá-los, seja para qual finalidade for. É também de costume tradicional dos descendentes dos colonos açorianos, na sexta-feira santa, a partir de zero hora, banharem-se nas ondas do mar, levando consigo animais domésticos para se purificarem e protegerem de todos os males do corpo físico e espiritual.
As águas colhidas nessa hora servem para todo tipo de cura.
É a fé de tempos longínquos, aliada à superstição, ao medo e ao amor pela conservação do corpo físico, na cura dos males que atacam o homem, em franca vivência espiritual e física com o seu Deus.
As forças atuantes de práticas religiosas freiam os instintos animalescos do homem, encaminhando-o espiritualmente, para viver com bons modos junto com Deus, com a cultura, na sociedade, e consequentemente com o seu próximo.
Entretanto, sempre aparecem, nos meandros desses cenários fantásticos e de cenários moderados, pessoas que se arrojam contra os poderes divinos, maltratando esses conjuntos de sociedades freadoras, veículos insubstituíveis de abrandamento dos sofrimentos que martirizam e açoitam a criatura humana.
Um caso de desrespeito espiritual aconteceu há muitos anos passados, lá pras bandas do sul da Ilha de Santa Catarina. A Maria Vivinha, moradora da Praia de Naufragados, fez uma aposta com a Carriça, de que, na sexta-feira santa daquele ano, ela tomaria uma vassoura e, com a mesma, varreria o quintal de sua casa e, certeza tinha, nada lhe aconteceria de extraordinário. Apostaram um par de tamancos contra um botina. E firmaram a promessa, casando-a.
Na sexta-feira santa daquele ano, de manhã cedo, ela chamou a Carriça, apanhou uma vassoura e foi varrer o quintal pra mode mostrar a sua coragem contra o poder da fé guardada por seus ancestrais e também para cumprir a promessa da aposta.
Quando a Vivina deu a primeira varridela, a vassoura soltou-se de suas mãos como um relâmpago, metamorfoseou-se em bruxa, ganhou altura sobre o morro do Ribeirão da Ilha e desapareceu, num repente, no espaço sideral das alturas incomensuráveis da quiméria.
A Maria Vivina caiu de joelhos no terreiro, rezou, pediu perdão aos céus pelo ato impensado que havia cometido contra as ordens divinas e chorou copiosamente. A Carriça abraçou-se com ela e ambas choraram e sentiram o amargo do néctar da desobediência humana.
CASCAES, Franklin. O Fantástico na Ilha de Santa Catarina. Florianópolis: EDUFSC, 1992.
Sempre foi crença do povo hospitaleiro desta ilha dos famosos bois-de-mamão que, na sexta-feira santa, não se deve tomar instrumentos de trabalho para usá-los, seja para qual finalidade for. É também de costume tradicional dos descendentes dos colonos açorianos, na sexta-feira santa, a partir de zero hora, banharem-se nas ondas do mar, levando consigo animais domésticos para se purificarem e protegerem de todos os males do corpo físico e espiritual.
As águas colhidas nessa hora servem para todo tipo de cura.
É a fé de tempos longínquos, aliada à superstição, ao medo e ao amor pela conservação do corpo físico, na cura dos males que atacam o homem, em franca vivência espiritual e física com o seu Deus.
As forças atuantes de práticas religiosas freiam os instintos animalescos do homem, encaminhando-o espiritualmente, para viver com bons modos junto com Deus, com a cultura, na sociedade, e consequentemente com o seu próximo.
Entretanto, sempre aparecem, nos meandros desses cenários fantásticos e de cenários moderados, pessoas que se arrojam contra os poderes divinos, maltratando esses conjuntos de sociedades freadoras, veículos insubstituíveis de abrandamento dos sofrimentos que martirizam e açoitam a criatura humana.
Um caso de desrespeito espiritual aconteceu há muitos anos passados, lá pras bandas do sul da Ilha de Santa Catarina. A Maria Vivinha, moradora da Praia de Naufragados, fez uma aposta com a Carriça, de que, na sexta-feira santa daquele ano, ela tomaria uma vassoura e, com a mesma, varreria o quintal de sua casa e, certeza tinha, nada lhe aconteceria de extraordinário. Apostaram um par de tamancos contra um botina. E firmaram a promessa, casando-a.
Na sexta-feira santa daquele ano, de manhã cedo, ela chamou a Carriça, apanhou uma vassoura e foi varrer o quintal pra mode mostrar a sua coragem contra o poder da fé guardada por seus ancestrais e também para cumprir a promessa da aposta.
Quando a Vivina deu a primeira varridela, a vassoura soltou-se de suas mãos como um relâmpago, metamorfoseou-se em bruxa, ganhou altura sobre o morro do Ribeirão da Ilha e desapareceu, num repente, no espaço sideral das alturas incomensuráveis da quiméria.
A Maria Vivina caiu de joelhos no terreiro, rezou, pediu perdão aos céus pelo ato impensado que havia cometido contra as ordens divinas e chorou copiosamente. A Carriça abraçou-se com ela e ambas choraram e sentiram o amargo do néctar da desobediência humana.
CASCAES, Franklin. O Fantástico na Ilha de Santa Catarina. Florianópolis: EDUFSC, 1992.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Mistério no Miramar - ATIVIDADE
Olá, pessoal,
Aqui vai a nossa primeira atividade no blog.
1) Apresentem os personagens do conto "O mistério no Miramar", de Salim Miguel;
2) Criem um desfecho diferente para essa história.
Vocês têm até o dia 21/10 para postarem. Apostamos na criatividade de todos vocês.
Vamos lá?!
Aqui vai a nossa primeira atividade no blog.
1) Apresentem os personagens do conto "O mistério no Miramar", de Salim Miguel;
2) Criem um desfecho diferente para essa história.
Vocês têm até o dia 21/10 para postarem. Apostamos na criatividade de todos vocês.
Vamos lá?!
O Balanço Bruxólico, de Franklin Cascaes
"Contou-me a seguinte estória acontecida na Ilha de Santa Catarina - Ilha dos trezentos engenhos de fabricar farinha de mandioca - o Sr. José Silveira, residente no Canto da Lagoa da Conceição: que seus antepassados fizeram uma derrubada no Morro da Lagoa prá mode fazerem uma plantação de mandioca e mihio. Aconteceu - continuou o narrador - que na margem da roça derrubaram um grande tanheiro, bem vazado, que ficou caído ao pé de uma grande árvore que tinha em si um cipó enroscado e que de lá do alto das ramagens deixava cair um grande seio em forma de balanço.
Quando começaram a fazer a plantação, sentiram cheiro de fumaça de querosene, que saía de dentro do vazado do tanheiro, e também porque ali faziam a comida, notaram que as panelas amanheciam sujas e as ferramentas atiradas pelo chão, como se alguém dentro da noite lá aparecesse somente para fazer malvadezas.
Desconfiados com a situação, passaram a vigiar o lugar e constataram que dentro da noite a ramagem da árvore que tinha o balanço era tomada por luzes de várias formas e tamanhos e que se movimentavam para direções diversas.
Encorajados por uma mulher benzedeira muito entendida e poderosa destas coisas dos outros mundos, subiram o morro protegidos com bentinhos, breves, figas, mostarda, arruda, cisco das três marés, água benta, vela benta, folhas de guiné, que são verdadeiras armas contra o poder diabólico destes trasgos dos infernos.
O que encontraram e viram era horripilante para os olhos humanos. As árvores tinham na base formas de pés de vários animais, lamparinas dançavam metamorfoseadas em forma humana; na boca do tanheiro derrubado estava um bicho em forma de morcego; no alto da árvore a canga do carro de boi estava pousada, ao lado de uma lamparina; um pouco abaixo uma coruja com cara de roda de carro de boi enfeitada com um par de antolhos; e no centro de tudo, de toda fantasmogênese uma bruxa se balançava no cipó fantasiada de cabeça de boi com pernas traseiras e mãos dianteiras, também de boi, e sendo a cabeça uma roda de carro de boi.
Todas as pedras que ali viviam estavam metamorfoseadas em atitude de exorcismo.
A coruja que aparece metamorfoseada no meio da árvore, se destaca como um observador cultural, deste tipo de cultura que o povo antigo conduz em sua bagagem tradicional..."
Abaixo, está o vídeo exibido na aula de hoje, 9/10. Ele foi produzido por João Pedro A. Cardoso, em parceria com Aurino M. dos Santos Neto.
O conto O Balanço Bruxólico e tantos outros você encontrará no site: http://www.guiafloripa.com.br/cultura/conto.php3
O vídeo e outras informações você encontrará no site: http://caxobaslabs.wordpress.com/2011/08/21/o-balanco-bruxolico/
Carta-convite aos alunos.
Olá,
meninas e meninos,
Temos
um convite para fazer a vocês. É com muito prazer que, nós estagiárias,
convidamos vocês a fazerem parte de uma viagem. Não falamos com vocês desta
viagem? Ah! Logo entenderão.
Preparamos
um projeto muito bacana, mas para que ele tenha sucesso vocês precisarão de
muita imaginação. Entraremos em um universo ficcional, às vezes não tão
perceptível assim. A fronteira entre o real e o imaginário é bem pequena, mas
vocês saberão brincar, respeitar e adentrar nesse enredo, porque tudo aqui foi
planejado feito pensando em vocês. O passaporte para essa viagem são textos, vídeos, filmes e histórias em quadrinhos. Vocês perceberão que algumas histórias serão assustadoras, outras darão aquele friozinho na barriga e algumas, ainda, de tão verdadeiras, darão gostinho de quero mais.
Você não tem medo de nada? Ah! Não é possível.
Sempre tem algo que nos assusta. Os medos da infância nem todos vão embora,
ficam e marcam, você deve ter algo para nos contar sobre eles, não é mesmo?
Eu
tenho medo de escuro, assombração, cemitério, filmes de terror e não passo
embaixo de escadas. Vocês estão achando graça? É verdade! Já passei alguns
sustos.
Estamos
ansiosas do tanto de histórias que vocês possam ter para nos contar. Queremos
ouvir e ler algumas ‘paradas sinistras’. Estão preparados para essa viagem?
Vamos buscar casos e causos lá do século passado e vocês perceberão o quanto
são atuais. O que antes causava medo, continua a assustar muita gente ainda.
Casas
mal assombradas, bruxas, cemitérios, escuro, lobisomem, sexta-feira 13,
vampiros e zumbis não lhes causam medo? Ah! Então você é daqueles que desafiam
o medo ou sabe bem como enfrentá-lo? Mesmo assim, vocês devem ter muito para
nos contar.
De
qualquer forma, já notamos que vocês gostam de falar, mas só na hora certa,
combinado?
O
convite está feito e agora contamos com a contribuição de vocês, pois o sucesso
dessa viagem depende da nossa imaginação. Vamos lá?
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